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Copa 2014

Pedro Costa sexta-feira, 9 de julho de 2010
Poucas pessoas sabem disso, até porque elas não são tão desocupadas quanto eu, mas eu tenho uma conta no twitter. Aqui vai o endereço: @PeedroCosta
Follow-me que eu Follow vocês também!

Falando em twitter, tinha reparado ontem que um dos assuntos mais comentado naquele conceituado microblog era justamente este singelo logotipo acima.
Muitas pessoas se questionaram o motivo do "2014" estar em vermelho e não em azul. Claro que respostas bizarras, mas com um toque de originalidade e imaginação que o povo brasileiro tem não faltaram:Lá vão algumas que eu li por aí:


- O simbolo em vermelho seria algo relacionado ao Partido Comunista (De onde? Só se for da China)
- O símbolo em vermleho seria uma referência ao PT (O Lula é sensacional, sabe vender o "peixe" dele e da Dilma também)


Até Chico Xavier foi comparado com o logotipo. Ou o logotipo foi comparado com Chico Xavier, enfim..
- Fulando diz em seu twitter: "Se repararem bem, esse logotipo, na verdade, é uma cópia de Chico Xavier psicogrfando. É um sinal que o Brasil vai ganhar em 2014!"



Bom, antes Chico Xavier do que Mick Jagger.


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Mistério: Atentado a bomba deixa um basculante quebrado em Condomínio no Rio de Janeiro.

Pedro Costa


Se vocês pensavam que eu fosse escrever algo sobre o “Caso Bruno” ou sobre a final da Copa do Mundo ou até mesmo das Eleições Presidências que se aproximam, enganaram-se.
Bom, atos de vandalismo acontecem em qualquer lugar. Até por que, vândalos há em qualquer lugar. Não seria diferente no condomínio onde resido.  
O fato foi o seguinte: Fontes me disseram que haviam jogado uma bomba, ou um “Cabeção de nego”, não sei o nome certo, no dia do jogo entre Brasil x Chile. Como não estava em casa, não posso dizer uma palavra sobre o acontecido. Já a segunda bomba, foi um dia antes do jogo entre Brasil e Holanda.  Este sim, posso descrever o que aconteceu, pois estava em casa.
Era mais ou menos Cinco e meia da tarde, quando escuto estrondo filho da puta proveniente da “passagem de ar” (acho que é assim que se descreve) das colunas dos apartamentos.  Estava no meu quarto vendo TV. Na hora pensei que meu laptop tivesse explodido, pois pela manhã ele sofreu um leve “curto” por causa da tomada.  Meu pai, inteligente como só ele, foi o primeiro a abrir a porta e aparecer no corredor.
Acredite no que eu vou citar agora: Em menos de DOIS MINUTOS, isso mesmo, DOIS MINUTOS, praticamente todos os condôminos estavam no corredor. Obviamente  o “espírito favelístico” apoderou-se  todos ali  naquele momento. Uns diziam que iam chamar a polícia (pra quê, meu Deus?), outros acusavam filhos de outros condôminos, enfim... uma tarde digna de  Programa do Ratinho.
Mas até agora ninguém sabe quem é o meliante ou a meliante. O que há mesmo são suspeitas, nada mais. Ainda acho que isso é uma represália ao Zé (nosso digníssimo porteiro), mas isso já é outro papo.
A pergunta que vai ficar em nossas mentes por muito tempo será somente uma: "Por que não na casa da Zillah e sim na coluna citada acima?" Mas a principal, com certeza, será: "Quem jogou a bomba e por quê?
Um mistério à ser desvendado. Tanta comoção neste momento que quase me senti o Sílvio de Abreu.
Até a próxima bomba. Melhor dizendo, capitulo. 

*Sobem os crédtos*




That's all, folks!
 

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Profissão: Filho único.

Pedro Costa segunda-feira, 5 de julho de 2010
            Às vezes fico me perguntando por que os pais são tão protetores com os filhos. Tão idiota essa pergunta, não? Mas o fato é que eu nunca me senti tão protegido como antes. Mas não é uma proteção saudável que eu estou me referindo, e sim aquela proteção que sufoca, faz mal. Sinto isso a todo o momento porque minha mãe impõe essa proteção. Meu pai não é tão assim. Na verdade ele é, mas ponderado. Ele sabe medir a proteção que dá a mim. Em outras palavras, ele me da liberdade “na medida do possível”. Já minha mãe desconfia de tudo e de todos. Sempre acha que eu não tenho boas companhias, que os meus amigos vão me levar para o mau caminho. Mas a única coisa que ela pode fazer é ter confiança em mim, só isso. Se ela tivesse o mínimo de confiança em mim, ele evitaria grande parte das discussões que nós temos tido. Ela diz que confia bastante em mim. Não é o que parece. E a violência aí fora também atenua mais ainda o medo deles me “libertarem dessa clausura”.
Reclamações à parte, me pergunto se também vou tratar esse assunto da “super proteção” com os meus filhos assim como os meus pais tratam comigo sobre esse assunto. Por ora, digo que não. Não digo que vou ser extremamente permissivo com eles, mas vou deixa-los livres o quanto meus pais não me deixaram.
Um fator determinante pra essa “superproteção” que meus pais impõem a mim é o fato d’eu ser filho único. Quando se tem um filho só, é tudo mais, digamos “exclusivo e intenso”. O carinho dos pais é só pra aquele (a) filho (a) bem como a atenção, dedicação e etc. Em contrapartida, você, caro (a) filho (a) único (a), será a válvula de escape dos seus pais. Digo por experiência própria. Não sei se isso acontece com todas as famílias. Pelo menos aqui em casa é assim. Quando um dos dois está de mau humor ou quando há uma briga entre eles, a “bomba” vem em cima de mim. E não adianta discutir, argumentar ou sequer esboçar qualquer reação. Eles vão sempre achar que você está errado. E lembre-se: eles vão incluir você na discussão mesmo que você tenha acabado de chegar em casa e não tiver sequer visto um segundo da discussão deles. (Isso já aconteceu comigo.)
Não sei se seria mais fácil ou mais complicado se eu tivesse uma irmã ou um irmão. Seria bom, pois os meus pais poderiam dividir essa “superproteção” que eles têm comigo. (No caso, mais a minha mãe do que meu pai.) Por outro lado, qualquer merda que eu faça, eu não teria ninguém pra por a culpa.
Enfim, a única coisa a fazer diante dessa complicada (?) situação de não ter irmãos e ser “superprotegido” é tentar entender os pais. Eles já tiveram a nossa idade e já devem ter passado por tudo que estamos passando. Ter paciência, mas muita paciência também é fundamental nessas horas. E ter muito diálogo. Tentar evitar ao máximo as brigas também é valido. (Muito válido!) Nada que uma boa conversa pra entrar em acordo em alguma situação não resolva.
That’s all, folks!
 
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